"Porque em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão, tem valor algum, mas a fé que atua pelo amor." (Gálatas 5.6)

A verdadeira fé não se define por rituais ou aparências religiosas, mas por aquilo que a impulsiona: o amor. Segundo a Palavra de Deus, a fé que realmente tem valor é aquela que se traduz em atitudes concretas, inspiradas pelo amor a Cristo. Paulo foi direto ao afirmar que de nada adianta professar fé se ela não for movida por esse amor. Essa é a essência do evangelho.

Davi, ao fim de sua vida, reconheceu uma verdade profunda: Deus prova o coração do homem. “Bem sei, meu Deus, que tu provas os corações, e que da sinceridade te agradas” (1 Crônicas 29.17). Isso significa que a fé precisa ser sincera, autêntica, e também provada — não apenas por palavras, mas pelas ações. Ainda mais, haverá um dia em que todos estaremos diante do Senhor, e então será evidente o que foi real e o que foi aparência.

Talvez hoje você olhe para dentro de si e perceba que sua fé está apagada, sem frutos, sem alegria, sem poder. Se for esse o caso, é hora de refletir: será que lhe falta o essencial? A fé que opera por amor? O próprio Paulo advertiu: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor” (1 Coríntios 16.14). Somente esse amor genuíno por Jesus pode tornar a fé viva, ativa, operante.

É o amor que impulsiona a oração sincera, que leva à compaixão, que inspira o serviço e sustenta a perseverança. A fé verdadeira é aquela que, movida pelo amor, transforma não só quem crê, mas também aqueles ao redor. Sem esse amor, a fé é morta, como diz Tiago em sua epístola.

Portanto, examine-se diante de Deus. Sua fé está viva e atuante porque é motivada pelo amor a Cristo? Ou ela se tornou uma fé estagnada, sem frutos? Hoje é um bom dia para reacender o primeiro amor, o amor que transforma a fé em ação e faz com que nossa vida glorifique o nome de Jesus. Porque é essa fé — a fé que atua pelo amor — que realmente tem valor diante de Deus.