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Cinco maneiras simples de manter a privacidade online em 2025

Reduzir a pegada digital é um objetivo cada vez mais importante atualmente. Afinal de contas, os serviços se digitalizam dia a dia e a inteligência artificial já começa a conectar o interior da casa e dos carros com o mundo externo e seus perigos. Porém, também parece ser uma meta cada vez mais difícil de perseguir, devido à crescente importância de coleta e processamento de dados para anunciantes virtuais e ao engenho inovativo dos cibercriminosos.
Na verdade, se manter atualizado é realmente fundamental para essa finalidade – mas não é preciso ser um expert em cibersegurança para isso. Seguindo os cinco os abaixo, já é possível aprimorar a proteção consideravelmente.
Criar identidades virtuais alternativas
Em algumas ocasiões, refletimos se deveríamos informar um e-mail pessoal ou telefone ao nos cadastrar em um serviço virtual, especialmente se não o conhecemos muito bem ainda. Para essas ocasiões, há serviços que possibilitam criar um e-mail anônimo ou números que não podem ser ligados ao nosso uso pessoal, como com o Google Voice.
Também para transações financeiras, há opções como carteiras virtuais ou cartões pré-pagos digitais. Eles podem ser carregados uma vez e usados para pagamentos sem o compartilhamento de todos os dados pessoais em toda ocasião de uso. Assim, evita-se o cruzamento de dados por terceiros sem necessidade.
Usar navegadores e buscadores com foco em privacidade
A maioria dos navegadores e buscadores, assim como a maioria dos sites, coletam cookies. Esses pequenos pedaços de informação ajudam a gravar a “memória” de nossa navegação ao retornarmos a esses sites. Por outro lado, é uma das principais formas que empresas coletam dados sobre quem as a. Esses dados são transformados em perfis de consumo tão valiosos que costumam até ser revendidos a terceiros – muitas vezes, sem permissão.
Então, não seria melhor para a privacidade simplesmente não coletar e gravar cookies? É esse tipo de opção adicional de privacidade que navegadores como Brave, Mozilla Firefox e Opera trazem ao consumidor. Elas podem contar em outros programas do tipo, mas é algo que pode ser claramente ajustado, a ponto de ser seu principal atributo. Também ensejam bloquear rastreadores virtuais, como os de sites de comércio eletrônico, que coletam uma série de dados de navegação ultra personalizados.
Também há buscadores alternativos que não coletam dados e revendem a terceiros, diferentemente do quase onipotente Google. O DuckDuckGo já existe há anos com esse exato propósito. Já o LibreWolf limpa o histórico de navegação e os cookies a cada vez que é fechado, sem acumulá-los.
Usar uma VPN
Já há alguns anos, as VPNs têm se afirmado como soluções simples e íveis para proteger a atividade online e garantir privacidade. Esse serviço oferece o a uma série de servidores privados e protegidos, espalhados por diversos países. O contratante estabelece contato direto com algum desses servidores, que criptografa todas suas comunicações durante a navegação pela internet.
Essa tecnologia é eficaz não apenas em manter o sigilo das comunicações online, o que é especialmente útil para quem exerce trabalho remoto ou usar Wi-Fi público em viagens: também camufla a localização, o que pode facilitar o a alguns conteúdos de streaming.
Limitar a quantidade de informação postada
Ao mesmo tempo, essa é a medida de segurança mais simples e mais difícil de implementar. É a mais fácil porque não implica custos e nem muito tempo adicional. É a mais difícil porque tem a ver com mudança de hábitos, o que pode demorar.
Como via de regra, tudo que é publicado numa rede social pode ser ado por qualquer pessoa. Se não, pode ser usado pela plataforma de uma maneira secreta. Exemplos disso foram as coletas de dados para treinamento de IA pelo Instagram ou de dados de geolocalização para um sistema de referenciamento espacial pelo jogo Pokémon GO. Estava tudo nas “letras miúdas” dos termos e condições. É uma boa prática ler tudo, mas quem faz isso? Idealmente, você faz.
Levando isso em conta, quando possível, postar menos tende a ser um bom hábito. Postar sobre viagens e momentos especiais somente depois de mudar de local ou da comemoração é uma boa prática para evitar curiosos. Jamais revelar localizações específicas das redes sociais, por texto ou imagem, também.
Altere as configurações de privacidade
Por fim, verificar permissões de privacidade e segurança de redes sociais e aplicativos é fundamental. Uma conta Google, por exemplo, concentra diversos serviços em si. Você sabia que seus termos de busca e sua geolocalização são coletados como padrão? E que podem ser desativadas manualmente nas configurações da conta?
Os modelos de negócio das grandes empresas de tecnologia dependem da falta de curiosidade das pessoas em desabilitar a coleta de dados pessoais para processar e revender seus dados.
Explore essas configurações para todas as redes sociais que usa e restrinja a ibilidade a tela, microfone e outros dados de seus aplicativos móveis. Será um grande o para a privacidade digital em 2025.