"Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque havemos de vê-lo como ele é." (1 João 3:2).

Muitos cristãos sofrem interiormente porque encontram relatos bíblicos em que o Senhor se manifestou de maneira visível às pessoas. Pensemos, por exemplo, no anúncio do nascimento de Sansão pelo Anjo do Senhor, ou no anúncio do nascimento de Jesus pelo anjo Gabriel a Maria. Você já se pôs a imaginar que maravilhoso seria se acontecesse algo tão extraordinário com você? Já desejou sentir e ver ao seu lado um mensageiro do céu que tivesse vindo para lhe comunicar alguma coisa ou incumbi-lo de alguma tarefa?

Será que seria mais fácil crer em Deus se isso acontecesse? Curiosamente, a resposta é não. Alegre-se por não experimentar algo assim, pois quanto mais se vê, mais difícil se torna o puro e simples crer. Até mesmo Zacarias, pai de João Batista, continuou incrédulo depois do aparecimento do anjo e de ter recebido sua promessa (Lucas 1:18-20). A fé verdadeira, aquela que agrada a Deus, é a que se mantém firme mesmo na ausência do visível.

O apóstolo Pedro nos lembra – a nós, que amamos intimamente ao Senhor mesmo sem tê-Lo visto – que ainda O veremos, e então a alegria será muito maior. Quando isso acontecerá? No momento em que nossos olhos forem abertos por ocasião do arrebatamento. Sim, nesse momento, de fato, O veremos, com indizível alegria, assim como Ele é! Nossa semelhança a Ele se completará ao contemplarmos Sua glória.

Você se sente desafiado a cultivar uma fé que não depende do visível, mas da promessa?